Resenha #1: A máquina do tempo - HG Wells

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 Todo mundo já assistiu ou leu algo que envolvesse viagem no tempo. É um conceito bem comum na nossa mídia atual, mas você já parou para pensar onde essa ideia começou? Pode parecer estranho pensar nisso no nosso meio atual, onde tudo que tu pensa muito provavelmente alguém já pensou antes. Mas em 1885 não era assim, e foi nesse ano que foi publicado a primeira edição do curto romance "A Máquina do Tempo" de H.G. Wells, que criou vários dos conceitos de viagem no tempo usados até hoje. Como a ideia de que o tempo é uma quarta dimensão onde a consciência se move automaticamente.  
 A história acompanha O Viajante do Tempo, que como quase todos os outros personagens do livro não tem nome, um cientista que cria uma máquina que pode viajar no tempo. Tudo que se sabe sobre a aparência da máquina é que ela tem alavancas, vários mostradores - algo bem diferente da peça steampunk das adaptações cinematográficas não muito fieis.
    Após viajar no tempo pela primeira vez, O viajante volta e conta para seus colegas em um jantar o que encontrou no ano 802701. A espécie humana ao longo do tempo se dividira em duas outras. Os Elois, criaturas pequeninas de olhos grandes, que vivem sem nenhuma preocupação na superfície do planeta. E os Morlocks, criaturas esbranquiçadas que vivem na escuridão do subsolo e produzem as roupas dos Elois. Cada uma das espécies com sua própria língua, hábitos e forma de sobrevivência.
    O livro é curto, tem mais ou menos 140 páginas dependendo da sua edição, e devo admitir, é previsível. Na página 50 eu já entendi praticamente tudo que iria acontecer. O próprio autor já admitiu que o livro chega a ser bem raso em várias partes. No entanto vale lembrar que "A Máquina do Tempo" não é famoso por ter uma história complexa e bem bolada, mas sim por sua originalidade e a forma simples como propôs algo totalmente novo.
   É um livro que eu recomendo a todo amante de ficção cientifica ter na estante, assim como outros do HG Wells.

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