Not another happy ending é um longa de comédia romântica baseado no livro de mesmo do David Solomons. O tÃtulo traduzido seria algo como "não é outro final feliz", mas não foi lançado em solo nacional e aparentemente não será lançado aqui tão cedo.
Duas coisas me levaram a ver esse filme. A primeira delas é que tem a Karen Gillan, e eu sou muito fã dela desde que ela fez Amy Pond no seriado Doctor Who. A segunda razão de um filme é que a Karen interpreta uma escritora e eu como escritor tenho uma bela de uma queda por filmes, jogos, séries sobre escritores(as).
O filme acompanha Jane Lockhart. Uma moça que sonha em ser escritora, mas nenhuma editora quer publicar seu primeiro romance. Ela inclusive mantém um mural chamado por ela de "mural da dor", onde cola todas as rejeições que recebe das editoras. Um dia ela leva seu manuscrito para uma pequena editora escocesa chamada Tristesse Books. Tom, dono da editora, conta para Jane que ela será publicada, que precisará de algum trabalho para melhorar, mas ela tem potencial. E não só irá publicar seu primeiro livro, mas também um segundo.
Depois de algum tempo, o livro está pronto, perfeito para ser lançado ao mercado. Mas Tom mudou o titulo de "A angustia do meu pai", para "Um final feliz". O que é um pouco irônico já que em várias cenas e dialogos o filme deixa claro que o livro não tem um final feliz. Ainda sim o livro é um sucesso de vendas, garantindo a Jane um prêmio de melhor autora revelação do ano.
Tudo parecia excelente na vida de jane, tinha turnês de autógrafos, um namorado que apesar de egocêntrico estava escrevendo uma adaptação de seu livro. E ela mesma estava escrevendo seu segundo livro, até ter um bloqueio no ultimo capitulo do livro.
Seu editor, Tom, tem a nada genial ideia de fazer com que Jane se sinta infeliz de novo. Ela é daqueles tipos de escritores que escrevem baseados na própria vida, que tem uma sensibilidade profunda e um tanto quanto sombria. Ao mesmo tempo que lida com as artimanhas de Tom, Jane também lida com a protagonista de seu livro aparecendo para ela, pedindo para que faça um final feliz. E com o retorno de seu pai depois de seis anos de ausência.
Jane se estressa muito fácil, chora e se emociona ainda mais fácil. Mas tenta sempre se manter alegre, continuar escrevendo. Os lugares de Glasgow (lugar onde o filme foi filmado) combinam perfeitamente com a personalidade atrapalhada e leve da escritora.
Eu particularmente achei o filme curto, o enredo um tanto quanto fraco. O filme não tenta explorar os problemas na vida da protagonista, ou dar um pouco de foco a vida de Jane como escritora. Praticamente tudo que o filme mostra é como o Tom tenta deixar Jane infeliz, e como essa reagem em relação a isso. O filme poderia apelar para um lado mais reflexivo e questionador, como faz Ruby Sparks e Stuck In Love. Não que isso torne o filme ruim. O filme é bom, engraçado e leve, com alguns toques sutis de melancolia.
Pretendo ler o livro e fazer a resenha, espero que ele explore mais da personalidade da Jane, tanto sua parte divertida e engraçada, quanto seus traumas que deram origem ao seu primeiro livro.
Duas coisas me levaram a ver esse filme. A primeira delas é que tem a Karen Gillan, e eu sou muito fã dela desde que ela fez Amy Pond no seriado Doctor Who. A segunda razão de um filme é que a Karen interpreta uma escritora e eu como escritor tenho uma bela de uma queda por filmes, jogos, séries sobre escritores(as).
O filme acompanha Jane Lockhart. Uma moça que sonha em ser escritora, mas nenhuma editora quer publicar seu primeiro romance. Ela inclusive mantém um mural chamado por ela de "mural da dor", onde cola todas as rejeições que recebe das editoras. Um dia ela leva seu manuscrito para uma pequena editora escocesa chamada Tristesse Books. Tom, dono da editora, conta para Jane que ela será publicada, que precisará de algum trabalho para melhorar, mas ela tem potencial. E não só irá publicar seu primeiro livro, mas também um segundo.
Depois de algum tempo, o livro está pronto, perfeito para ser lançado ao mercado. Mas Tom mudou o titulo de "A angustia do meu pai", para "Um final feliz". O que é um pouco irônico já que em várias cenas e dialogos o filme deixa claro que o livro não tem um final feliz. Ainda sim o livro é um sucesso de vendas, garantindo a Jane um prêmio de melhor autora revelação do ano.
Tudo parecia excelente na vida de jane, tinha turnês de autógrafos, um namorado que apesar de egocêntrico estava escrevendo uma adaptação de seu livro. E ela mesma estava escrevendo seu segundo livro, até ter um bloqueio no ultimo capitulo do livro.
Seu editor, Tom, tem a nada genial ideia de fazer com que Jane se sinta infeliz de novo. Ela é daqueles tipos de escritores que escrevem baseados na própria vida, que tem uma sensibilidade profunda e um tanto quanto sombria. Ao mesmo tempo que lida com as artimanhas de Tom, Jane também lida com a protagonista de seu livro aparecendo para ela, pedindo para que faça um final feliz. E com o retorno de seu pai depois de seis anos de ausência.
Jane se estressa muito fácil, chora e se emociona ainda mais fácil. Mas tenta sempre se manter alegre, continuar escrevendo. Os lugares de Glasgow (lugar onde o filme foi filmado) combinam perfeitamente com a personalidade atrapalhada e leve da escritora.
Eu particularmente achei o filme curto, o enredo um tanto quanto fraco. O filme não tenta explorar os problemas na vida da protagonista, ou dar um pouco de foco a vida de Jane como escritora. Praticamente tudo que o filme mostra é como o Tom tenta deixar Jane infeliz, e como essa reagem em relação a isso. O filme poderia apelar para um lado mais reflexivo e questionador, como faz Ruby Sparks e Stuck In Love. Não que isso torne o filme ruim. O filme é bom, engraçado e leve, com alguns toques sutis de melancolia.
Pretendo ler o livro e fazer a resenha, espero que ele explore mais da personalidade da Jane, tanto sua parte divertida e engraçada, quanto seus traumas que deram origem ao seu primeiro livro.
